Doença pode comprometer a qualidade de vida das pessoas, mas algumas boas práticas podem ajudar Quando consideramos os bebês, o refluxo é tido como um processo quase que natural da fase, com melhora a partir da idade e do amadurecimento do trato digestivo. No entanto, em alguns casos, já na fase adulta, os sintomas frequentes podem comprometer e prejudicar a qualidade de vida do indivíduo. A doença é um bom exemplo de como maus hábitos, especialmente aqueles ligados à alimentação e à prática de atividades físicas, impactam diretamente na saúde e bem-estar geral. A patologia, que atinge aproximadamente 30% da população adulta no Brasil, segundo dados da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), afeta o sono, agrava doenças pulmonares como pneumonia, bronquite e asma, ocasiona inflamação das cordas vocais, úlcera e pode até evoluir para um câncer de esôfago. Da mesma forma, bons hábitos também contribuem para amenizar os sintomas de quem sofre com o refluxo gastroesofágico. Confira 5 dicas exclusivas elaboradas pelas nutricionistas Bianca Paraíso e Maria Angélica Grecco: Posição para dormir Dormir do lado direito pode causar um aumento do nível de ácido no estômago, o que aumenta os sintomas da doença do refluxo, dessa forma prefira dormir virado para o lado esquerdo. Elevar a cabeceira da cama com um calço ou deitar sobre um travesseiro também ajudam. Evitar cítricos Aposte em frutas, legumes, verduras, carnes magras, ovos e sementes, mas evite frutas cítricas apenas no período que estiver com sintomas de refluxo. Num estado normal, não há problemas consumi-las. Comidas leves Evite café, comidas gordurosas, frituras, leite integral, bebidas gasosas, menta e hortelã. Esses alimentos tendem a relaxar o esfíncter esofagiano inferior, aumentando os sintomas. Horário das refeições A refeição da noite deve ser a mais leve possível. Deste modo, o conteúdo gástrico seguirá seu fluxo normal mais rápido, sem refluir. Uma boa opção de refeição leve é sopa (e ainda combina com o inverno!). É importante se preocupar com o horário da última refeição. Mesmo no caso da sopa, o ideal é que o intervalo entre acabar de comer e deitar seja de, no mínimo, 2 horas. Roupas Evite roupas apertadas na cintura. A pressão pode fazer com que os ácidos se movam para o esôfago, o que provavelmente deve intensificar os sintomas do refluxo como azia, dores de cabeça e outras sensações típicas de quem tem problemas no esôfago e estômago. As dicas foram repassadas pelas nutricionistas Bianca Paraíso (CRN: 13100218) - pós graduada em nutrição esportiva, nutrição funcional e fitoterapia -, e Maria Angélica Grecco (CRN: 26241) - membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, com especialização em atendimento nutricional.
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